Imediatamente fiquei fascinado por aquele olhar. Suas pupilas negras possuíam um magnetismo irresistível, seus olhos eram os olhos mais lindos que jamais eu tinha visto. Ela se aproximou ondulando seu corpo macio e sorrindo docemente. À distância de dois palmos de mim, pude sentir o cheiro delicioso que seu corpo exalava, uma composição extremamente excitante onde o calor da vagina sequiosa se sobrepõe e é capaz de eliminar qualquer traço de razão no objeto direto de sua sede. Então ela estendeu a mão, abriu minha camisa, retirou delicadamente o crucifixo que eu trazia no pescoço e substituiu-o por um outro colar que eu via desfocado como sendo de contas brancas, pois não conseguia desviar os olhos de seu rosto. Ela sorria.
Quando as contas geladas tocaram minha pele, senti um pouquinho de desconforto e voltei rapidamente o olhar para o peito. Era um colar de dentes. Dentes humanos!